sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Uruguai

O que eu aprendi no Uruguai:

Palavras e expressoes: "Si, si, si, ok" "si, si, si, perfecto" "la chica? la grande?" "el mejor chivito del mundo, brasileño" "si, si, si, 1.357 uruguaxos"
Sobre arquitetura: Os predios sao velhos e bonitos.
Sobre cerveja: A Norteña nao vende mais no Uruguai. Virou meio que so pra fora. Ate da pra achar, mas dizem que esta ruim. A Patricia e a Pilsen sao as mais vendidas. A Pilsen parece Original e a Patricia parece Original melhorada. Mas qualquer coisa seria melhor do que no Brasil, afinal, a garrafa e de um litro.
Sobre futebol: Que eles nao entendem nada de futebol.
Sobre o resto: Anoitece so as 09 da noite.
Sobre a vida: nada.

Na set list apenas: "Eu tenho um museu de grandes novidades. O tempo nao para"

Argentina.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Maracanazzo

Fui pro Uruguai (fui amanhã). Volto logo.
Na bagagem apenas um sonho: Encontrar o Eduardo Galeano e pedir pra ele autografar o Veias abertas da América Latina com o título modificado para Desculpas de perdedor.
A ideia original era estuprar ele vestido de Tio Sam, mas não fodo com velhos...

Porra, Barbosa. Tava na mão, cara!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

5, 4, 3, 2, 1...

Bom, a mostra do Woody Allen acaba neste domingo. Mas, como já vi quase tudo o que eu queria ver ou ver novamente ou ver pela primeira vez na sala de cinema, tiquei o símbolo da nike no item n° 1 da lista de "atividades produtivas para férias forçadas de natal-carnaval".

Aliás, o catálogo dessa mostra é bem bacana. Foi, provavelmente, a melhor coisa que eu já ganhei de algum banco interessado no desenvolvimento das tendências plurais da arte, e na sua convergência ao sentido de por aí vai...

Quer dizer, "ganhei" trocando 5 ingressos de 2 reais cada (meia entrada pra quem apresentar boleto falso e/ou carteirinha da pizza hut), mas pelo conteúdo das 500 páginas que serviram de base de leitura (lê-se enrolação) entre uma sessão e outra, posso considerar de graça mesmo. Ele é cheio de entrevistas, desenhos, artigos (?)... Mas o principal é a capa que vira um poster do Manhattan.
Annie Hall em película no cinema? É de chorar.
Obrigado Banco do Brasil, o Banco só meu...
Só faltou o Crimes e Pecados, mas esse não deu pra ver, pois toda vez que ia passar eu estava no SESC terminando o item n° 2 da lista...

O Projeto do SESC termina hoje.

Será uma noite muito produtiva de desculpas e julgamentos. Meia hora esclarecendo dúvidas da plateia e gastando saliva sobre como o projeto foi um ponto de virada em minha vida. Questões técnicas, plásticas, logísticas e sexuais. Tudo, tudo mesmo será dito em trinta minutos de puro prazer e axilas suadas.


Itens 3, 4 e 5 que me aguardem. Pois, como diz o Diário de Bordo do Mestre Quiroga: "A VIDA SE OFERECE GRACIOSA."

Falaê, mano...

Mendigo é pior que famoso quando vê uma câmera...

domingo, 6 de dezembro de 2009

Parmalat



Merda. Eu era tão feliz nessa época.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

The rich get richer and the poor get... children

O grande Gatsby.
Um narrador hipócrita julgando a vida de outras pessoas hipócritas. Gostoso como a vida é.
Um livro de auto-ajuda para quem tem inveja do salário do amigo; pra quem tem princípios; pra quem pondera pra não desequilibrar o ambiente; pra quem é macho mas bate sua punhetinha escondida com o dedo no furevis; pra quem fala alto em festa e gosta de conhecer todo mundo; pra quem fala demais quando bebe; pra quem não bebe pra não dar artilharia pro outro; pra quem fala de um jeito na sala e de outro no quarto; para quem tem saudades do passado; e, principalmente, pra quem está chegando aos trinta anos:

"Eu completava trinta anos. À minha frente, estendia-se a estrada portentosa, ameaçadora, de um novo decênio."

"Trinta anos... A promessa de um decênio de solidão, uma lista cada vez menor de companheiros solteiros, uma súmula cada vez mais reduzida de entusiasmos, os cabelos cada vez mais ralos..."

"E assim prosseguimos, através do fresco crepúsculo, em direção da morte."

"Tenho trinta anos - respondi. - Tenho cinco anos a mais do que a idade em que poderia mentir a mim mesmo e chamar isso de honra."


Eu ainda estou na idade em que posso mentir pra mim mesmo, mas eu chego lá, aos trinta, tão ou mais hipócrita que o Nick Carraway, tomara deus.
Amém.