domingo, 29 de novembro de 2009

Ibra



Chupa............................. Real Madri?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

..........

Uma das desvantagens de ficar sem emprego é perder o bom plano de saúde que a empresa oferecia. Não costumo ficar mais muito doente depois que parei de fumar, então o SUS, parece, vai dar conta do recado por enquanto.
O problema é meu oftalmologista. Gente fina. Demorei anos pra achar um bom, e como ele fica na região de São Paulo onde o metrô tem ar condicionado e gente bonita, imagina o preço da consulta particular. Fudeu.
Mas o que eu sempre gostei nele é o fato da sua voz ser baixa e calma. Tão baixa que eu precisava me concentrar pra ouvir uma frase completa.

Gente agitada e que fala alto? Tô fora. Não sou rockeiro e só tomo pingado.

Hoje fui fazer meu exame demissional e achei meu segundo amor na medicina. Tomara que ele atenda particular...

Doutor Japonês: renan henrique.
Silêncio na sala.
Doutor Japonês: renan henrique!
Renan Henrique: Oi? Eu!
DJ: pode entrar.
RH: Tudo bem, cara?
DJ: ....
RH: Tudo bem, Doutor?
DJ: sim! alguma doença?
Rh: Oi? Não ouvi...
DJ: alguma doença?!?
RH: Ahhh... Não não.
DJ: Acidente de trabalho?
RH: Quê?
DJ: acidente de trabalho?!?
RH: Ahhh... Não não.
Nessa hora puxei a cadeira pra mais perto dele.
DJ: vou tirar sua pressão.
RH: Oi?
Ele não disse nada e veio com a bombinha medir minha pressão.
DJ: 13 por 8!
RH: E isso é bom?
DJ: é normal.
Rh: Não entendi.
DJ: assine aqui. uma via é sua e a outra fica comigo. (Isso eu entendi pois um dos papeis assinado foi meio que jogado no meu colo)
Ele se levantou e abriu a porta.
RH: Tchau, doutor. Muito obrigado.
DJ: até logo.
RH: Hã?
Porta: Pá!!!!!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Férias

“... e converter-me de novo no mais limitado de todos os especialistas, o “homem bem informado”. Isto não é apenas um epigrama: pode-se ver muito melhor a vida observando-a de uma única janela.” - O Grande Gatsby

Eu tenho duas janelas para escolher. Da janela do meu quarto eu vejo o Playcenter. Da janela da sala, tirando os prédios da frente, eu vejo meu antigo trabalho.
Antigo a partir de hoje.
Adeus Editora Escala... Que o espírito do Velho Bloch proteja meus ex colegas de trabalho (que estarão bloqueados no msn por tempo inderteminado, aliás.).
Três anos de vida no escritório. Três anos pensando em permutas, eventos e formas de suicídio e/ou assassinato em massa...
Agora eu, por mim, particularmente, vou passar um tempo em férias lendo o jornal, vendo tv, visitando o elephant list e pulando na pisicina. Eventualmente vou me preocupar com o futuro, afinal, o fracasso é certo, como sempre nos lembra mestre Woody Allen (em mostra no ccbb até um dia desses de dezembro), mas isso só quando a grana apertar.

Adeus.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Twitter

Depois de ler isso tô pensando em fazer um só pra seguir o Oscar Filho...

Romulo_Dias Ñ sigam o @OscarFilho ele faz piadas com Jesus. E ainda quer respeito! Lamentável atitudes como essa, se ñ acredita, respeite quem acredita!

Dica de Abolafio de Souza & Silva, que no dia do meu aniversário em 2008 afirmou: "A estabilidade da economia, até então, impulsionou as marcas de baixo custo e os preços menores aqueceram as vendas. Com o aumento da renda, o brasileiro também vem acrescentando itens em seu consumo"

domingo, 15 de novembro de 2009

Projeto SESC - penúltima desculpa artística

Ah, nada como o dia todo sem fazer nada, certo?
Não sei. O aviso prévio tá sendo pior do que ser gado de 09h às 17hs.
Mas, como dia 26 estarei de sunga, tanto faz...

Quem não para de trabalhar é meu querido amigo Bubu (Bruno Oliveira) no seu ateliê de nome estranho (11:11).




Fui outro dia conferir minhas encomendas e como funcionava a mente criativa de um artista.


Retrato de um artista quando tecnológico

Os quadros pintados das minhas fotos de pinturas estão quase prontos.
As impressões das fotos das pinturas no papel com textura de tela também.

Estou confuso com tanta "metalinguagem" como dizem os frescos, mas feliz por estar quase terminando tudo e, principalmente, pela colaboração do meu amigo de milanos no projeto.
Bruninho, Bruno Oliveira ou apenas Bubu tomou a primeira, e acredito que única, multa do condomínio PS por ficar pelado no parquinho. Também nunca tinha visto alguém colocar uma caneta marca texto entre as nádegas e sair gritando que era um vagalume. Criativo e charmoso desde jovem, Bruinho não queria mais ficar com uma garota x, e se saiu com o melhor fora da história da humanidade: "Olha, querida, não podemos mais ficar por que eu nunca mais vou sair de casa."
Enfim, fui seu bicho na faculdade. A fama de maluco do Bubu já era grande por lá quando entrei. Por exemplo; durante uma discussão em sala de aula sobre o uso de trilhas sonoras em filmes de arte, não concordando com a opinião de um colega, homem de vanguarda que é, Bruno Oliveira simplesmente tirou o próprio tênis e o atirou na direção do argumentador.
Jóia.
Ainda bem que ele gasta essa energia toda pintando agora.

Pronto, divulguei seu trabalho e puxei o saco. Os quadros tão pagos. Viva o Jabá!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

The good, the bad and the ugly

"Eu que o encontre na rua, porque não tenho medo de ninguém. Tenho 67 anos e, se encontrar o Simon na rua, eu dou um tapas nesse vagabundo."

Clint Eastwood é o caralho, meu nome é Beluzzo, porra.

Depois de ler a entrevista de hoje do Belluzzo sobre a arbitragem no jogo de ontem - jogo medíocre que o Palmeiras não merecia ganhar nem com Simon e nem sem Simon - e, principalmente depois de ler e ouvir comentários, de "profissionais de crítica" ou não, sobre o porquê do Presidente não poder falar desse jeito, que a violência não resolve nada, etc., me lembrei de uma história de quando eu estagiava na subprefeitura de Pirituba/Jaraguá/Parque São Domingos nos idos de sei lá que começo de século. 2004 ou 2005, talvez.
Era um estágio de assessor de imprensa que não me perguntem como consegui, mas trabalho dado de favor a gente aceita, ainda mais quando arruma namorada e tem que sustentar a pinga dos dois.
Bom, algumas partes daquela região da zona oeste são um buraco sem fundo e sem asfalto. Coisa feia mesmo. Aldeias rivais de índios, histórias de estupro em estação de trem, assassinato de esposa por marido cachaçado e por aí vai. Era bacana andar por lá com os fones de ouvido tocando as trilhas do Ennio Morricone.
Era época de Marta Suplicy. O populismo andava a solta na região. Os cargos de confiança da subprefeitura eram preenchidos por homens rudes que ajudaram a fundar o partido dos trabalhadores. Todos barbudos e com aquele característico sotaque de falta de plural.
Enfim, o trabalho era simples; enrolar os estudantes de jornalismo da Cásper Líbero, responder e-mails para jornais de bairro, acompanhar a mãe do Supla em suas viagens a periferia da cidade e, eventualmente, visitar alguma obra pra tirar fotos e publicar no site da prefeitura.
Tudo ia bem na maior parte do tempo. Os funcionários públicos falavam mal dos cargos de confiança que falavam mal dos munícipes que falavam mal de tudo para o atendimento da subprefeitura.
Vez por outra a coisa inflamava... Mas, quase sempre, era controlada pelo próprio atendimento ou por uma entrevista do subprefeito Sr. Givaldo (um cara bem gente fina, aliás) para o SPTV.
Quase sempre.
Eu fiquei por lá cerca de 8 meses e só uma vez vi a coisa pegar fogo.
Cerca de vinte moradores foram reclamar de um buraco em uma rua x que já tinha causado diversos acidentes. Acho que até uma morte por atropelamento, se não me engano.
Bom, como já disse, foram lá reclamar, mas deram com a cara no portão.
"Ninguém pode reclamar assim, cara a cara. Entra na internet e manda isso pelo portal da subprefeitura. Não tem internet? Use o tele atendimento. Já fizeram isso? Quantas vezes? Não existe só a rua de vocês no bairro, minha senhora. Esse é um lugar cheio de problemas. Vamos resolver assim que possível. Podem chamar o SPTV."
Bom, lá se foram os cães arrependidos?
Bobagem.
De repente chegam uns cinco caras com facões levantados e gritando que se o subprefeito saísse de lá iam cortar o pescoço dele ou alguma açougueirice (?) assim.
No dia seguinte o buraco estava tapado...

O caso é outro, é claro, mas violência não resolve?
Sei...

sábado, 7 de novembro de 2009

Um homem em aviso prévio

"O último que se pôs a caminho foi o vento Aracati:
- Cortou uns talos de chuva
Com eles fez uma flauta E se foi, tocando e dançando,
E se foi pela estrada de Goiana."
(????)


Aaaaaaaaaaahhhhh... que gostoso.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

domingo, 1 de novembro de 2009

A invenção de um Mundo

Sábado de sol. Segunda é feriado. Opa! São Paulo vira uma cidade quase fantasma e agradável. Bom pra curtir um parque, fazer exercício, respirar ar puro, pegar travestis sem ser reconhecido...
Gente, isso é mentira do SPTV. Nem com 3 bombas atômicas essa porra desentope mais.
Av. Paulista. Tudo lotado. Bares cheios de jovens bonitos, calçadas cheias de skatistas, Parque Trianon cheio de homossexuais, e eu cheio de preconceitos, mas politicamente correto. Parece um dia qualquer, na verdade.
Existe um oásis de calmaria no meio da zona. Um lugar onde pouca gente se atreve a ir num dia lindo. Um lugar onde nada é permitido e a torneira do banheiro solta um jato desgraçado de forte que molha toda a sua camiseta na hora de lavar as mãos.
Esse lugar é o ITAÚ CULTURAL. (som de trombetas angelicais)
Recusei umas cervejas na casa de um camarada pra ver a mostra de fotografias "A invenção de um Mundo". Errei? Errei, é claro.
A mostra tem tudo o que a gente já sabe que vai encontrar. Texto sem sentido dos curadores (algo relacionado com o espaço-tempo ou qualquer coisa desse tipo), monitores com cara de tédio, visitantes sussurrando, seguranças te seguindo, enfim, nenhuma novidade.
Fotografias. É verdade. Tinha também.
Comecei pelo andar mais baixo de três. Aprendi a fazer isso depois de algum tempo. Três andares? É claro que vai ter muito porcaria, e o melhor, quase sempre, fica no começo da exposição, ou seja, no andar mais alto. Ver coisa boa no começo e ruim no final é meio frustrante. Então inverter essa ordem zzzZZZzzzZZZzzz
Ai, meu jesus, quantas justificativas pra não se arrepender sobre as cervejas...
Surpreendentemente, o andar mais baixo estava bom. Muito bom. Trabalhos do Jan Saudek ao lado dos trabalhos do Paolo Ventura. Alguém conhece esses caras? Eu também não conhecia. E é pra isso que eu saio de casa, aliás. Para conhecer coisa nova. Isso faz bem, né, bicho.
Geralmente eu anoto os nomes que marcam mais. Vou pra casa e pesquiso sobre os caras.
Tenho só esses dois nomes pra fazer isso dessa vez. Vi mais artistas bons, mas não pude anotar os seus nomes. Não pode usar caneta dentro das salas da exposição.
Hã?
Vou repetir: Você não pode usar a porra de uma caneta para escrever em uma merda de um papel dentro das salas do Itaú Cultural.
Oi?
Peraí, eu não posso usar uma caneta dentro da exposição? Não!
!
Uma caneta.
?

Espero que a exposição pegue fogo.