quarta-feira, 7 de outubro de 2009

(No começo era o erro)

O projeto tá indo. Meio parado ainda, mas indo.
O próximo passo é colocar, de alguma forma, a conversa que eu gravo com as pessoas enquanto tiro as fotografias dos quadros.
Como? Não sei ainda.
Talvez nem tenha isso no final.

Outro dia espalhei pelo chão as fotos feitas e liguei o gravador. Ouvi tudo, vi tudo e... nada. Uma coisa não completa a outra (o que nem é a intenção mesmo) e nem acrescenta (o que talvez fosse a intenção original).

Mas percebi coisas nas últimas "sessões";

Sobre o áudio: Pouca gente fica confortável sendo fotografada. Menos ainda quando sabe que o que fala está sendo gravado. A fala fica pouco natural. Compreensível, né.
Gravei minha mãe, que não sabia de nada quando apertei o rec, e parece ser a única que falou naturalmente. Se soubesse que "aquilo" na minha mão era um gravador - acho eu - ficaria com a voz mais fina que o normal.
(Lição de casa: Estudar a razão da voz fina em pessoas constrangidas.)

Sobre as fotos: Estudos sociológicos eu deixo pro Abolafio de Souza e Silva, grande teórico Pombalino/Casaverdiano...


...e conclusões eu não tenho, graças a jeová, mas de todos os quadros fotografados apenas dois estão pendurados na sala: Vó do Botas e Vó Romilda. O resto está nos quartos (ou "quartinhos criativos" no caso do Pudim) de -pigarro- jovens que moram com os pais ainda (menos o Pudim, sempre o Pudim).

Outra coisa é que esses pigarros sempre estavam no computador ou vendo televisão enquanto eu fotografava.



Gosto muito de paredes. A da casa da minha vó e da Elange são as prediletas até agora...


Um comentário:

Anônimo disse...

olha lá o big lebowski