quarta-feira, 16 de setembro de 2009


Casa do Pudim
Chame o menino cabeludo da foto de Erick, se preferir. Eu sempre o chamei de Pudim mesmo...
Contei a ideia do trabalho pra ele. "Ô, mano, claro. É só colar e fazer as fotos."
O Pudim é uma graça de pessoa.
Liguei uma noite e ele não atendeu na hora. Dez minutos depois: "Ô, mano, cola aqui. Acabei de voltar do mercado."
Fui.
Ele mora sozinho faz pouco tempo, então a casa ainda está sendo decorada.
Na semana anterior eu tinha passado por lá pra jogar Banco Imobiliário. Só quando estava indo embora que reparei nesse quadro, em um quartinho isolado que ele usa como uma espécie de escritório.
Na minha cabeça o Pudim sempre aparece segurando um instrumento musical. A foto era óbvia. Pudim, o quadro, um clima escuro e uma guitarra ou baixo.
Fiz isso.
Não gostei.
Mas só percebi que não tinha gostado no dia seguinte. Na hora achei que tivesse ficado bacana.
Olhando agora, dias depois de ter feito a foto, percebi o óbvio: Eu não tava nem aí pro quadro. Fiz uma foto do meu amigo, e só.
Vou voltar lá um dia desses e refazer. Mas, dessa vez com ênfase no quadro, que aliás, é da Marina Moura.
Aí falo sobre o quadro...

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