sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Morrer deve ser uma merda. Uma hora você tá vivo e na outra acabou a porra toda.
Não acredito em vida após a morte, então pra mim a melhor opção (a única, na verdade) ainda é continuar vivo.

A internet, outra bela invenção dos vivos, deixou o fotojornalismo muito mais bacana(?!?). As histórias podem ser contadas com vídeo, áudio, textos, fotografias e/ou o que você conseguir enfiar no meio.
Acho que existe lugar para tudo.
Numa exposição, em um lugar calmo e cheio de gente com lenço no pescoço e plástica no nariz, consegue-se sustentar uma história somente com fotografias. Dá para montar uma sequência e pequenas legendas para encaixar tudo (folhetinhos também ajudam).
Na internet é foda. Geralmente você vê tudo muito rápido, com seu chefe pedindo coisas pra você, seu cachorro latindo, o futebol rolando na tv, pop ups do elephant list saltando na tela, etc. Então a montagem de um vídeo com as fotos e mais uma narração ajudam. Só as fotos não dá.

O latimes.com é um bom exemplo.

Faz um tempo já que eu vi essa reportagem. Vi o vídeo e depois li a matéria. Me marcou bastante e volto a ela com uma certa frequência. Acho especial tanto pela qualidade das fotografias da Liz O. Baylen (sensíveis até o osso) quanto pelo depoimento do personagem da matéria Edwin Shneidman.
Ele teve uma boa vida e agora está velho. Vai morrer em pouco tempo e sabe disso e não se importa. É natural. É assim que acontece.

Filho da puta! Esse cara me emociona.

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